18 de maio de 2021

Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota. (Madre Teresa de Calcutá)

O pedido

Amigos, queremos mais uma vez pedir aqui, a todos que puderem, para doarem sangue (qualquer tipo sanguíneo) para meu pai, Omar da Cunha Corrêa que está internado no Hospital Municipal Victor de Souza Breves. Ele está precisando de seus amigos, familiares e das pessoas de bom coração, neste momento de luta e esperança. Local para doação Hemonúcleo Costa Verde rua Japoranga,1700-Japuiba Angra dos Reis, Hospital de Japuiba. Para doar é necessário: estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 67 anos, pesar no mínimo 50 kg, estar alimentado (não pode estar em jejum), apresentar documento original com foto. A família agradece a todos por esse ato de solidariedade. (Patrícia Corrêa, via facebook)

Omar

A solidariedade

Diante do pedido acima, um comerciante de Itacuruçá imediatamente respondeu, através das redes sociais, que oferecerá, em seu restaurante, uma peixada para duas pessoas, ou em sua padaria, um frango assado, grátis, para todos os que atenderem ao pedido dos familiares do senhor Omar.

Limite

A primeira exibição do filme Limite, aconteceu em 17 de maio de 1931 no Cinema Capitólio no Rio de Janeiro, uma sessão organizada pelo Chaplin Club, que anunciou Limite como o primeiro filme brasileiro de “cinema puro”. Um jovem herdeiro de família aristocrática com apenas 23 anos realiza em Mangaratiba a maior obra prima do cinema brasileiro de todos os tempos: “Limite”, filme de Mário Peixoto. Limite foi totalmente rodado em Mangaratiba entre os meses de novembro de 1930 e maio de 1931 e lançado no dia 17 de maio do mesmo ano no antigo Cine Capitólio, localizado na Cinelândia, na cidade do Rio de Janeiro, provocando inúmeras reações na plateia fazendo até com que vários expectadores saíssem da sala de cinema assustados com o assombroso domínio técnico e a profusão de efeitos criados por Edgar Brasil e Mário Peixoto para o filme, tais como: transição de cenas, traveling, câmera em movimento, giros em 360º, etc. A estética empregada em Limite foi absolutamente revolucionária para a sua época. Assim, todos unidos – atores, técnicos, ajudantes – filmaram na cidade: nas ruas, na praça, na igreja, nos telhados, no chafariz, nas estradas e nas bordas dela; nas rochas, nas escarpas sobre o mar, nas colinas; em cima de postes, debaixo de árvores; no meio dos brejos e dos capinzais ventados. E no mar – dentro dele e no barco. Realizaram shots fixos, rigorosamente enquadrados e bruscos e curtos arrancos de câmera; imensos shots extremamente móveis e libérrimos, e curtos shots fixos de rígido enquadramento. Em 2007, o cineasta norte-americano Martin Scorsese restaurou completamente Limite através da sua ONG, World Cinema Foundation, tendo o à película original e a trilha sonora do filme foi totalmente revisitada pela Orquestra Filarmônica de Bolonha, na Itália. Em novembro de 2015 foi eleito como um dos 100 maiores filmes brasileiros de todos os tempos recebendo o 1º lugar na lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema. (Luciano Heffner, em 17 de maio de 2021)

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Autor: Prof. Lauro

Psicólogo, Professor Universitário, aposentado, e escritor, 72 anos, divorciado, três filhas e seis netos. Com residência de temporada em Itacuruçá desde 1950 e definitiva a partir da aposentadoria em 2001.

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